Realizou-se, no dia 22 de março de 2022, no auditório do IPDJ de Castelo Branco, a Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens, nível Secundário. Aqui foram tomadas as deliberações, do nosso círculo eleitoral, sobre o tema “Fake News: O impacto da desinformação na Democracia” a apresentar na Sessão Nacional, na Assembleia da República nos dias 30 e 31 de maio.
Estiveram presentes a Deputada Cláudia André, o Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, a Diretora Regional do CIPDJ, Catarina Durão e representadas 16 escolas do Distrito.
Em representação da Escola Básica e Secundária de Alcains, estiveram presentes os alunos do 11.ºA Francisco Santos (porta-voz) e Bernardo Malheiro (deputado suplente) e o aluno do 11.ºB António Mendes (Deputado efetivo). Estes apresentaram o resultado do trabalho realizado em colaboração com outros alunos destas turmas, bem como do 12.ºA, coordenados pela professora Conceição Oliveira.
Nesta Sessão, tiveram a oportunidade de afirmar que hoje, mais do que nunca, pelas razões que conhecemos e todos estamos a viver, acreditam na Democracia, na Liberdade e na Dignidade da Pessoa Humana .
Defenderam que a Democracia é um regime que deve assentar no livre arbítrio e que só pode basear-se em conhecimento fundamentado, nunca em informações falsas.
O problema da desinformação ou das fake-news, é um problema cuja complexidade exige tomadas de posição que impliquem um investimento sério na Educação da população em geral: jovens, adultos, cidadãos anónimos ou políticos, portugueses e cidadãos do mundo de modo a garantir que as decisões tomadas nos mais diversos níveis das nossas vidas sejam compreendidas por todos como as mais adequadas face às circunstâncias que estivermos a viver.
A complexidade do problema em discussão levou a equipa de Alcains a propor a adoção de medidas cujo impacto se faça sentir em diferentes contextos: micro como as Escolas, meso como o País e macro como a Comunidade Internacional. Isto porque não se trata de um problema cujo impacto se limite à esfera nacional, mas que afeta toda a comunidade internacional.
Para concluir, defenderam ainda que em nenhum destes contextos sejam admitidas medidas que coloquem em causa o Direito Fundamental à Liberdade de Expressão previsto no artigo 37.º da Constituição da República Portuguesa e no artigo 19.ª da Declaração Universal dos Direitos do Homem, pois é na liberdade de expressão que o homem se realiza e cria condições para uma efetiva Democracia.
A sua participação evidenciou uma excelente capacidade de argumentação, mesmo que todos reconheçam que estamos apenas a dar os primeiros passos na discussão do Impacto da Desinformação na Democracia. Parabéns a todos os participantes pelo excelente e muito digno trabalho realizado!
Prof.ª Conceição Oliveira