A aluna Rafaela Candeias Riscado foi selecionada para a Orquestra Sem Fronteiras (OSF). Trata-se de um projeto dirigido pelo maestro Martim Sousa Tavares e terá a sua sede em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco. A Orquestra Sem Fronteiras nasceu com um propósito: dar resposta ao “jovem músico que não tem a possibilidade, depois de feitos os seus estudos, de fixar-se na sua região”. É desta forma que o maestro Martim Sousa Tavares, que lidera o projeto, explica de onde partiu a ideia. A OSF vai, assim, “trabalhar com os melhores alunos das escolas do Interior” de Portugal, num eixo de Bragança a Beja, incluindo alunos das regiões espanholas no eixo raiano de Zamora a Olivença. Até ao final deste ano, a OSF tem previsto apresentar cinco programas em 17 localidades portuguesas e espanholas e envolver 102 músicos dos dois países, entre os 14 e os 20 anos. Em paralelo, a orquestra propõe-se dinamizar em termos culturais estas regiões e a zona da raia luso-espanhola. No dia 22 de março, estreia-se no local onde tem a sua sede, tocando no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova. É o início de uma primeira digressão pelo interior do país: a 23 de março atua no Centro Cultural de Campo Maior, no Alto Alentejo, e, no dia 24, no Palácio de Congressos Manuel Riojas, em Badajoz, na Extremadura espanhola.
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Março